Dom Bruno.
O Arcebispo Metropolitano de Campinas, d. Bruno Gamberini, morreu neste domingo, 28, aos 61 anos, por volta das 15h, em decorrência da falência múltipla de órgãos. O líder católico estava internado desde sexta-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Bandeirantes, em São Paulo, com complicações hepáticas. O corpo será sepultado em cerimônia aberta ao público na Catedral Metropolitana de Campinas, na terça-feira, às 10h. Conforme a tradição, o arcebispo será enterrado na cripta localizada embaixo do altar.
De acordo com o médico patologista Tércio Genzini, d. Bruno sofria de síndrome metabólica, quadro que contempla características como sobrepeso e diabetes. “O que culminou na morte de d. Bruno foi a evolução da própria doença. Ele já tinha um quadro de fibrose hepática, teve cirrose e pegou infecção sanguínea”, diz. Ainda segundo o médico, a hemorragia foi tratada, mas a infecção no sangue, chamada translocação bacteriana, generalizou-se quando houve queda brusca de pressão.
Por volta das 13h30 deste domingo, d. Bruno permanecia internado na UTI, sedado e sob ventilação mecânica. Com o agravamento da função renal e diante da falta de respostas aos medicamentos, foi necessária uma tentativa de hemodiálise, que não foi concluída. “Interrompemos porque d. Bruno estava muito instável”, explica Genzini. Segundo o médico, d. Bruno não sentiu dor em nenhum momento, já que estava sedado.
D. Bruno Gamberini foi transferido na madrugada da sexta-feira para o Hospital Bandeirantes. Ele estava internado desde a terça-feira, dia 23, na Unidade Coronária (UCO) do Hospital Celso Pierro, em Campinas. A transferência foi decidida por causa da gravidade de seu quadro.
A saúde do arcebispo estava delicada desde que sofreu complicações no fígado e no rim devido ao diabete, em junho. No mês passado, o religiosos voltou ao hospital e passou dois dias na UTI, onde fez uma série de exames. Desde que deixou o hospital, no mês passado, o arcebispo permaneceu em casa, em repouso. Na noite de terça-feira, passou mal na casa em que morava com a sobrinha.
O prefeito Demétrio Vilagra (PT) decretou sete dias de luto oficial. A PUC-Campinas e o Colégio de Aplicação Pio XII suspenderam as atividades acadêmicas nesta segunda-feira. Várias paróquias planejam missas em homenagem ao religioso.
Eleição de novo bispo será realizada por Bento XVI
De acordo com o médico patologista Tércio Genzini, d. Bruno sofria de síndrome metabólica, quadro que contempla características como sobrepeso e diabetes. “O que culminou na morte de d. Bruno foi a evolução da própria doença. Ele já tinha um quadro de fibrose hepática, teve cirrose e pegou infecção sanguínea”, diz. Ainda segundo o médico, a hemorragia foi tratada, mas a infecção no sangue, chamada translocação bacteriana, generalizou-se quando houve queda brusca de pressão.
Por volta das 13h30 deste domingo, d. Bruno permanecia internado na UTI, sedado e sob ventilação mecânica. Com o agravamento da função renal e diante da falta de respostas aos medicamentos, foi necessária uma tentativa de hemodiálise, que não foi concluída. “Interrompemos porque d. Bruno estava muito instável”, explica Genzini. Segundo o médico, d. Bruno não sentiu dor em nenhum momento, já que estava sedado.
D. Bruno Gamberini foi transferido na madrugada da sexta-feira para o Hospital Bandeirantes. Ele estava internado desde a terça-feira, dia 23, na Unidade Coronária (UCO) do Hospital Celso Pierro, em Campinas. A transferência foi decidida por causa da gravidade de seu quadro.
A saúde do arcebispo estava delicada desde que sofreu complicações no fígado e no rim devido ao diabete, em junho. No mês passado, o religiosos voltou ao hospital e passou dois dias na UTI, onde fez uma série de exames. Desde que deixou o hospital, no mês passado, o arcebispo permaneceu em casa, em repouso. Na noite de terça-feira, passou mal na casa em que morava com a sobrinha.
O prefeito Demétrio Vilagra (PT) decretou sete dias de luto oficial. A PUC-Campinas e o Colégio de Aplicação Pio XII suspenderam as atividades acadêmicas nesta segunda-feira. Várias paróquias planejam missas em homenagem ao religioso.
Eleição de novo bispo será realizada por Bento XVI
Sete padres que compõem o Colégio de Consultores de Campinas, presidido pelo monsenhor Fernando de Godoy Moreira, irão nomear um administrador diocesano em até sete dias. Este assumirá provisoriamente o cargo de arcebispo até que o papa Bento XVI nomeie o substituto de d. Bruno. A eleição de um novo bispo é um processo meticuloso, que leva certo tempo e pode demorar até um ano. No entanto, acredita-se que, devido ao tamanho da comunidade cristã da região, seráacelerado.
O Núncio Apostólico (representante do papa, presidido por d. Lorenza Bladisseri) faz uma série de consultas com bispos, padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas, para que tracem um perfil da Diocese e indiquem alguns nomes para o futuro bispo, justificando o motivo da escolha. Esse processo é feito com reservas, no chamado “Segredo Pontifício” (que diz respeito somente ao papa). No final, o Núncio apresenta três nomes ao Santo Padre, que elege o candidato mais adequado, de acordo com as necessidades da Diocese. O escolhido tem toda a liberdade de aceitar ou não, mas tem que apresentar uma carta justificando a não-aceitação.
O Núncio Apostólico (representante do papa, presidido por d. Lorenza Bladisseri) faz uma série de consultas com bispos, padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas, para que tracem um perfil da Diocese e indiquem alguns nomes para o futuro bispo, justificando o motivo da escolha. Esse processo é feito com reservas, no chamado “Segredo Pontifício” (que diz respeito somente ao papa). No final, o Núncio apresenta três nomes ao Santo Padre, que elege o candidato mais adequado, de acordo com as necessidades da Diocese. O escolhido tem toda a liberdade de aceitar ou não, mas tem que apresentar uma carta justificando a não-aceitação.
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