segunda-feira, 29 de agosto de 2011

29 de Agosto: Dia Mundial de Combate ao Fumo


29 de agosto: dia mundial do combate ao fumo
Que o cigarro faz mal e é o causador de muitas mortes é de conhecimento popular. São mais de 4,7 mil substâncias presentes no cigarro e, entre elas, podemos citarformol, fósforo, amônia e naftalina, além de elementos radioativos e agrotóxicos.
Os fumantes, em sua maioria, sabem que correm riscos de desenvolver mais de 50 doenças, como câncer, necrose, hipertensão, infarto, angina, impotência e derrame (AVC), mas nem sempre é o suficiente para parar de fumar.

Estatísticas

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, 5,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência de alguma enfermidade relacionada ao tabaco, que inclui cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbo. Só no Brasil, são 200 mil mortes. Os dados ficam ainda mais alarmantes: nove pessoas morrem por hora em decorrência do fumo; e o fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão; 80% dos enfisemas, 40% dos derrames cerebrais e 25% dos infartos do miocárdio.
 Cigarro e doenças
E não para por aí: o tabagismo passivo é estimado como a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo e perde apenas para o fumo ativo e o alto consumo de álcool. Segundo a pesquisa Interheart, realizada com 27 mil pessoas, o tabagismo pode aumentar em três vezes o risco de ataque cardíaco, bem como a quantidade de cigarros fumados. Para quem fuma menos de dez cigarros diariamente, a chance aumenta 1,6 vez; para quem fuma entre 10 e 19 cigarros, o risco aumenta 2,5 vezes. Já quem fuma mais de 20 cigarros por dia, pode ter o risco aumentado quase cinco vezes.
 Tabaco diminui efeito de antibióticos

Cigarro e antibióticos

A Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, de Campinas/SP, em parceria com a área de Farmacologia da Faculdade de Odontologia da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas - realizou um estudo com 20 fumantes e 20 não fumantes e comprovou que o cigarro diminui a ação de antibióticos no organismo.
O medicamento utilizado foi o metronidazol, receitado para tratamentos como gengivite e periodontite, além de problemas ginecológicos. O resultado mostrou que as substâncias do cigarro interferem na metabolização da droga, quando ministrada via oral.

Cigarro e pílula anticoncepcional

A combinação do cigarro com as pílulas anticoncepcionais também pode ser bombástica. Segundo o Dr. Nilo Bozzini, professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP - Universidade de São Paulo, essa associação aumenta a possibilidade de tromboses e embolias pulmonares. Isso, mesmo a mulher sendo menos propensa a doenças vasculares que o homem, graças aos hormônios femininos, o estrogênio e a progesterona, que a "protegem".
Porém, com o uso da pílula, o estrogênio fica com os níveis alterados e acaba por formar coágulos nas artérias, o que gera aumento do colesterol ruim (LDL) e redução do bom (HDL). A Dra. Denise Coimbra, ginecologista e obstetra da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo- ressalta que os anticoncepcionais e a nicotina são vasos constritores, o que provoca a contração das paredes dos vasos sanguíneos.
 pílulas anticoncepcionais
Problemas de colesterol, hipertensão e/ou diabetes, aliados ao fumo formam o que se chama de quarteto mortal. Quando dois desses fatores estão ligados, aumentam os riscos de doenças vasculares periféricas, como varizes, erisipela, flebite e AVC. 
Fonte: bbeluol.com.br

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