quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Caratateua será sede do Dia Global do Voluntariado Jovem 2012

Vista da Praia de Brasília e do Porto - Outeiro

A Ilha de Caratateua, mais conhecida como Outeiro Distrito da Cidade de Belém do Pará será pela primeira vez a sede do Dia Global do Voluntariado Jovem no Estado do Pará.
É a primeira vez que os jovens de Outeiro mostrarão para o Mundo seus dons e carismas pelo bem comum.
Conheça um pouco da Ilha:

Outeiro é um dos 8 Distritos Administrativos de Belém, compondo sua parte insular composta de 26 ilhas, tem a mais povoada com cerca de 80.000 habitantes, distribuídas em 4 bairros, vivendo na Ilha de Caratateua, onde fica a sede do Distrito de Outeiro, distante cerca de 25km do centro de Belém, ligada pelo Distrito de Icoaraci através de uma ponte construída nos anos 80 do século XX. Assim como Icoaraci e Mosqueiro, Outeiro é uma região balneária muito procurada, em especial devido a proximidade com a Capital, por pessoas que vão lá em busca de suas sete praias de água doce.
O início efetivo de sua colonização começa em 1893 no governo de José Paes de Carvalho, com assentamento de retirantes nordestinos, italianos, espanhóis e portugueses. Nessa época uma colônia agrícola seria implementa com cerca de doze família de italianos, a qual daria origem ao Colégio Agrícola "Manoel Barata", que viria posteriormente ser transferido para Castanhal na década de 70 do século XX, e daria lugar a atual Escola de Aperfeiçoamento de Praças - CFAP, também conhecido como Centro de Ensino "Coronel Moreira", ligado a Polícia Militar do Pará.
Destinada originalmente como área rural de Belém segundo o Plano de Diretor de Outeiro, a construção da ponte que liga a Ilha ao município acabou inserindo a Ilha de Caratateua na zona de expansão urbana de Belém, com uma consequente ocupação desordenada. Outro resultado disso é que Outeiro se tornou uma alternativa popular e barata de lazer, além das atividades agrícolas tradicionais, uma parcela significativa da Ilha hoje vive do movimento sazonal de visitantes em busca de suas praias (Brasília, Prainha, dos, Grande, do Amor, Ponta do Barro Branco e da Água Boa) e balneários (Paraíso dos Reis - bairro de São João do Outeiro e Curuperé - bairro de Água Cristalina).

Contaremos nessa edição do Dia Global com o apoio das Escolas da Ilha:

Escola Municipal Prof. Eidorfe Moreira
Escola Municipal Helder Dias
Escola Municipal Monsenhor Azevedo
Escola Estadual do Outeiro
Escola Estadual Brasília
Escola Estadual Franklin de Menezes

E o Apoio das Igrejas:

Paróquia Nossa Senhora da Conceição das Ilhas

Santuário Senhor dos Navegantes

Igreja Quadrangular

Assembléia de Deus

E o Apoio das demais entidades localizadas na Ilha.

Esperamos que seja um grandioso evento capaz de traduzir em gestos concretos as atitudes simples deste lindo e humilde povo.

Solicitação

Estamos precisando de Ajuda para o Evento do DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS que será realizado no período de 01 a 04 de Dezembro e terá como público os alunos da Escola Mª Stellina Valmont na Terra Firme. Nossa Maior dificuldade está para a aquisição de três Banners (cada um custa R$ 80,00) e nas camisas que são ao todo 25 Unid. (Cada uma custa R$ 16,00).
O Apoio de parceiros é de fundamental importancia. Aguardamos seu contato. Fone: (91) 8311-5860.
Divulgaremos as pessoas e as empresas que nos apoiarem e publicaremos em nosso blog e facebook como os colaboradores e parceiros do evento!!!
Abraços !!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Benfica é o Destino do DIA DE LAZER DO INEC 2011

O DIA DE LAZER DO INEC 2011 ocorrerá no próximo dia 12 de outubro de 2011 e terá como sede o Distrito de Benfica - Benevides/PA.
A Intenção do DIA DE LAZER é oportunizar aos integrantes do Inec momentos de descontração, esporte e lazer, pois ao longo do ano executamos inúmeras ações, e este DIA DE LAZER é a oportunidade de melhor integrar os membros antigos com os novatos.
Hoje a Instituição está com um número muito elevado de integrantes que cresce a cada dia. Estamos com cerca de 12 Integrantes ativos, 18 Integrantes dos Times de Vôlei, e uma estimativa de 15 Integrantes dos times de Futsal. A Integração destes jovens que são Moradores do Bairro da Terra Firme é muito importante para o amadurecimento de cada um face aos problemas sociais que este bairro possui.O Inec é uma casa que oportuniza ao jovem poder utilizá-lo como sua segunda família, onde valores universais são muito importantes para a sua permanência e continuidade na Instituição.

Conheça a História de BENFICA


Benfica é um distrito que se localiza no município de Benevides, no estado do Pará.
Os registros históricos apontam o ano de 1654, como sendo o ano de sua fundação, mais alguns historiadores já encontraram documentos que citam Benfica como sendo uma das mais antigas do estado, até mais que Vigia., há também indícios que logo após a descoberta de Belém em 1616, acharam a Aldeia dos Sapararé, sendo a mesma achada pelos mesmos desbravadores que descobriram o Grão Pará.
Benfica encontra-se numa latitude 01º18’38S e longitude 48º18’10We numa altitude de 15 metros. Antes da descoberta das terras, onde hoje se encontra Benfica, viviam por aqui os primeiros habitantes do lugar, os índios Sapararés. Depois que Bento Maciel descobriu o lugar, entre os anos de 1619 a 1621, muitos índios foram capturados e feitos escravos, sendo levados para capitania. A aldeia dos índios foi destruída por Bento Maciel (não se sabe o ano em que a mesma foi destruída), quase desaparecendo. Restaram no acampamento, apenas os remanescentes dos bravos índios, que reagiram contra a ação satânica de Bento Maciel.
Com a descoberta das terras do Grão Pará, muitos índios que eram caçados, e feitos escravos, sofriam muito com essa situação, e com a finalidade de amenizar as dores dos povos indígenas, os Padre Jesuítas, da Companhia de Jesus, uma ordem religiosa fundada por Inácio de Loiola, foram enviados para a nova terra para esse fim. No ano de 1654, em meados de setembro e novembro, os jesuítas fizeram uma primeira vigem a Benfica, e quando aqui chegaram, souberam pelos indígenas dos temores e agressões que já tinham sido submetidos por Bento Maciel e seus homens. Quando os jesuítas aportaram na Aldeia dos Sapararés, trouxeram com eles a imagem de Nossa Senhora da Conceição, construindo uma capela em louvar a Santa, e denominando a nova terra de Aldeia de N. Srª da Conceição, mais este novo nome, ao que parece não foi muito aceito pelos moradores. O principal motivo que levou os missionários a fundarem a aludida localidade, foi a carência de tijolos e telhas de barro para melhorar as construções de Belém, sendo construída um olaria manual para esta finalidade, e mais uma fazenda para o abastecimento dos colégios Jesuítas. Em 1730, a aldeia contava com 191 índios. Em 1760, em cumprimento da lei de 1754, os jesuítas foram expulsos de seus domínios, sofrendo o lugar um verdadeiro colapso quase desaparecendo, contudo dois anos antes, Benfica foi elevada a categoria de Freguesia. No ano de 1830, Benfica era considerada uma das localidades mais progressistas da província, pois era uma das maiores produtoras de farinha de mandioca e cereais, além de contar com 913 moradores livres e 72 escravos, representando uma força enorme no Colégio Eleitoral da província.
Em 1873, já não existiam índios em Benfica, apenas seus descendentes residiam no lugar, neste mesmo ano tiveram inicio as demarcações da Colônia de Benevides. Já em 1880, a lei nº967 de 15 de novembro, anexou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição a colônia de Benevides, neste mesmo ano, o então Dr. José Coelho da Gama (depois Barão de Marajó), criou a linha de navegação a vapor, que vinha de Belém para Benfica, e vice e versa, e uma estrada de ferro a tração animal, que ligava Benevides a Benfica, com a construção dessa estrada de ferro, passou a ser transportado toda a produção da colônia bem como seus moradores, com estás duas obras a freguesia de N. Srª da Conceição tornou-se um dos principais pontos da colônia.
Quando os jesuítas foram expulsos da nova terra, as aldeias civilizadas, passaram a ser administradas por diretores, com isso o nome das Aldeias foram mudados, lembrando localidades portuguesas, e o nome da freguesia, que antes era aldeia dos índios sapararés, depois Nossa Senhora da Conceição, passou a chamar-se desde então “Benfica”. O nome Benfica é uma homenagem a uma vila, de mesmo nome, que se situa nos arrabalde de Lisboa, em Portugal. A mudança do nome da Freguesia, deu-se pelo General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, ele fundou vários núcleos no Grão Pará, com o topônimo de vilas e cidades portuguesas, está medida foi tomada com a intenção de estabelecer um novo Portugal nas terras de Santa Cruz.
A lei nº 324 de 06 de junho de 1895 elevou Benfica a categoria de Vila.


Instituto Ecoar Visitará Novas Paróquias da Arquidiocese de Belém - Pa

Aprovada na Assembléia de 08 de Junho de 2011, A Visita Oficial a Novas Paróquias da Arquidiocese de Belém no Estado do Pará é uma Iniciativa do Colégio Administrativo do Inec e Consolidada pelo Colégio de Diretores.
Desdo Outubro de 2010, a Arquidiocese Instalou cerca de 10 novas Paróquias, sempre no intuito de promover a evangelização e levar Deus e a Igreja mais próximo do Povo.
Até Dezembro de 2011, espera-se visitar todas as Novas Paróquias, que são:

1ª - Paróquia Sangrada Família
Bairro: Curió - Utinga   Cidade: Belém/Pa
Pároco: Pe. Antônio Arcanjo Cruz

2ª - Paróquia Nossa Senhora de Lourdes
Bairro: 40 Horas   Cidade: Ananindeua/Pa
Pároco: Pe. Lucivaldo

3ª - Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe
Bairro: Cidade Nova I   Cidade: Ananindeua/Pa
Pároco: Pe. Santiago Gomez Calzada

4ª Paróquia São Francisco das Ilhas
Pároco: Pe. José Reinaldo Ferreira
Bairro: Centro   Cidade: Cotijuba - Belém/Pa

5ª - Paróquia Cristo Peregrino
Bairro: Jaderlândia   Cidade: Ananindeua/Pa
Pároco: Pe. Newton Reis

6º - Paróquia Coração Eucarístico de Jesus
Bairro: Mangueirão   Cidade: Belém/Pa
Pároco: Pe. Raimundo dos Santos Carvalho Filho

7ª - Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
Bairro: Conj. Carlos Mariguela - Anita Gerosa   Cidade: Ananindeua/Pa
Pároco: Pe. Geocimar Sousa Santos

8ª - Paróquia Arcanjo São Miguel
Bairro: UNA   Cidade: Belém/Pa
Pároco: Pe. Wagner Fernandes

9ª  - Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Bairro: Carananduba   Cidade: Mosqueiro/Belém - PA
obs: Esta criada em Agosto de 2008 no Governo de Dom Orani João Tempesta - Hoje Arcebispo do Rio de Janeiro/RJ

Serão estas as Paróquias Visitadas pela Comitiva do Inec que terá como missão inicial conhecer os trabalhos realizados por estas em seus territórios paroquiais. A Intenção da Instituição é realizar nestas a Escola de Formação de Lideranças a exemplo do que Realiza em outras Paróquias, tais como: Paróquia Santa Maria Goretti - Guamá, Paróquia Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo - Jardim Sideral (Em fase de Construção), Paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio - Satélite (Em fase de Construção).

O Presidente do Inec adiantou ainda que além destas 9 Paróquias outras já existentes deverão ser visitadas a fim de podermos efetivar parcerias, são elas:
 - Paróquia Imaculada Conceição
Bairro: Castanheira - Belém/PA
- Paróquia São Judas Tadeu
Bairro: Condor - Belém/PA
- Paróquia Santa Luzia
Bairro: Jurunas - Belém/Pa
- Paróquia Santa Rita de Cássia
Bairro: Cidade Nova Ananindeua/PA
- Paróquia São Lucas Evangelista
Bairro: Guajará  Ananindeua/PA
 Com isso pretende alcançar o número máximo de visitas até 23 de Dezembro de 2011.

A Chegada da Virgem ao seu Destino

Eta visível a emoção dos fiéis que lotavam a Praça Santuário de Nazaré quando a Berlin da com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passou pelo Cruzamento da Avenida Nazaré com a Rua Generalíssimo Deodoro. E quando adentrou, por volta das 12h10 o corredor central da sobredita Praça, as lágrimas rolavam no rosto de fiéis vindos de várias parte do mundo, para reverenciar a Mãe de Deus: Maria Santíssima. Confira:












Seis horas de caminhada por Maria


Passavam apenas dez minutos do chamado meio-dia quando finalmente se conseguiu abrir a portinha da berlinda e retirar dela a imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Tenso por não conseguir abrir a porta, o coordenador da procissão Cesar Neves sorria pela dificuldade inesperada. Era o momento final da procissão. Mais uma vez o Círio de Nazaré conseguiu encerrar-se num horário adequado. Com isso, já faz parte de uma lembrança remota os anos em que a procissão arrastava-se tarde adentro nos quase quatro quilômetros de percurso.
“É a emoção. Faz parte”, disse Neves a respeito da dificuldade encontrada para abrir a berlinda. Neves tinha duas chaves. Nenhuma funcionou. Mas depois de aberta, com a imagem nas mãos, sentiu que vivia um momento especial. Foi a última participação como coordenador.
EMOÇÃO
O bispo auxiliar de Belém Dom Teodoro Mendes Tavares encaminhou a imagem de Nossa Senhora ao altar. Fogos e palmas, orações e lágrimas viam-se e ouviam-se ao redor. E em todos, uma sensação de ‘missão cumprida’. O “rio” de gente que se espremia desde as primeiras horas da manhã nas principais avenidas da cidade, como a Boulevard Castilho França, a Presidente Vargas e a Nazaré, diluía-se como braços desse mesmo rio, pelas ruas transversais. A procissão era encerrada.
Uma procissão tranquila. O médico Guataçara Gabriel disse que foi um Círio com menos atendimentos do que no passado. Mas alertou que aumentou na Trasladação. Aos poucos começa a ocorrer uma inversão de valores, com a procissão noturna ganhando mais adeptos.
Um dos principais motivos para que a procissão se arrastasse por um tempo maior do que o devido era a corda. Pois esse ano, a ideia do arcebispo Dom Alberto Taveira de conclamar para que a berlinda realmente só fosse desatrelada da corda próxima do Colégio Santa Catarina foi levada a contento.
A rapidez do Círio já foi sentida quando a procissão alcançou um dos trechos que costumam ser mais complicados. A curva da avenida Presidente Vargas com a Nazaré. Às 10h, a berlinda adentrava a avenida Nazaré. Foi quando ficou perceptível que a procissão não atrasaria.
Meia hora depois da retirada da imagem da berlinda, a multidão ainda tomava conta da rua. Quantificar é tarefa que também começa a entrar para os números quase míticos da festividade. 500 mil, 1 milhão, 1.5 milhão, dois milhões de fiéis. O número vai sendo ampliado a cada ano. Estacionou num consenso de 2 milhões de pessoas.
MILAGRES
É a população inteira de uma cidade, um município e até de um país de porte pequeno da Europa. Se milagres podem realmente ser atribuídos à Nossa Senhora, esse é mais um deles. Em tão pouco espaço, tantas pessoas aglomeradas sob um sol forte, e tudo transcorrer de forma tranquila, dentro do possível.
Rosana Luz buscou essa tranquilidade. Antes que a procissão ganhasse a avenida Nazaré, ela se pôs a percorrer toda a extensão da avenida de joelhos. Prática cada vez comum entre os promesseiros. Amparada por dois parentes, que a ajudavam no percurso, Rosana evitou proteção nos joelhos. Vez em quando parava. Mas chegou ao final do caminho a que se havia proposto.
A procissão mudou perfis. Já quase não são mais vistas as cruzes pesadas de madeira que promesseiros carregavam, numa alusão ao sacrifício de Jesus Cristo. Mas cada um sempre traz a própria história de fé carregada nas expressões mais simples.
Em cima de um caminhão perto do colégio IEP, Fernando Nildomar apertava as mãos em oração. Balbuciava, com os olhos fixos na imagem que, naquele momento, passava a alguns metros da frente dele. “É impressionante, é impressionante”, era o que conseguia dizer. Na avaliação de César Neves, a romaria desde o início cumpriu o objetivo e tudo pode ser encarado como positivo, principalmente, com o término de toda a programação em tempo das pessoas chegarem em casa e participar da confraternização em família. “O almoço do Círio é tão importante quanto a corda e estamos muito felizes em ter cumprido mais esta etapa com sucesso”, explicou. 
(Fonte: Diário do Pará)

A fé multiplicada por mais de dois milhões de corações

Entrelaçados. Orações, lágrimas, acenos, pedidos e agradecimentos misturados ao suor e cansaço de homens e mulheres, jovens, adultos e crianças. Demonstrações de fé e devoção que marcaram a 219º edição da festa mais esperada pelo povo paraense, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. A grande procissão em homenagem à Mãe de Jesus levou às ruas da capital, neste domingo (9), mais de dois milhões de romeiros. Um grande rio de gente que conduziu, em uma caminhada de quase seis horas, a berlinda com a Imagem Peregrina até a Praça Santuário de Nazaré.





Como um operário que acorda cedo para trabalhar, o fiel também faz o mesmo. Ainda na tradicional silenciosa madrugada, pelas ruas de Belém ouvia-se o som dos passos apressados rumo à Catedral, na Cidade Velha, ponto de partida da grande caminhada. Depois da missa campal, que teve início às 5h da manhã, o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira deu a benção aos filhos Maria.

Foram cerca de 3,6 km em um trajeto pelas principais avenidas de Belém. Durante o trajeto, Maria recebeu as tradicionais homenagens, entre elas a queima de fogos preparada pelo Sindicato dos Estivadores, no Boulevard Castilhos França. Mais a frente, já na Avenida Presidente Vargas, moradores enfeitaram as sacadas dos prédios e as repatições públicas e privadas promoveram uma verdadeira chuva de papel picado que coloriu o céu e transformou a paisagem do corredor humano por onde a imagem passava.



As crianças deram um ar angelical à procissão e vida às promessas de seus pais. Homens e mulheres de todas as idades carregavam nos ombros e em suas mãos velas, cruzes, livros, réplicas de casas e partes do corpo ou simplesmente uma imagem de Nossa Senhora, um agradecimento às graças alcançadas.



Na corda, um dos principais símbolos da procissão do Círio, mãos e pés mais se entrelaçavam em uma caminhada árdua de esperança e gratidão, mas essencialmente de fé. Segundo levantamento feito pelo Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), mais de sete mil promesseiros distribuídos em 400 metros de corda puxaram este cordão umbilical que une a berlinda com a Virgem aos romeiros. Depois da benção do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, em frente ao colégio Santa Catarina, romeiros puderam levar para casa um pedaço deste 'amuleto' de fé.



Descalços, de joelhos, são inúmeras as manifestações de agradecimento à Virgem. Mas está enganado quem pensa que é preciso ter pernas para acompanhar a procissão ou pagar promessas. Já com 70 anos, em uma cadeira motorizada, seu Antonio Ribeiro, devoto de Nossa Senhora de Nazaré, tem dificuldade em falar e andar, mas acompanha todo o percurso do Círio há três anos. 'Todo ano eu venho, acordo cedo,  peço para alguém me trazer e com Deus e a Virgem de Nazaré vou até a Basílica', afirmou.




No caminho, histórias como a do senhor Manoel Raimundo. De joelhos, ao lado de sua filha, ele seguiu emocionado rumo à Praça Santuário. 'Há cinco anos, os médicos falaram que ele tinha um problema na coluna e ficaria sem andar. Ele paga a promessa durante todo esse tempo e nunca precisou sentar em uma cadeira de rodas', afirma Roseane.



Mas a emoção não toma conta só dos que vivenciaram de perto a grande romaria, onde a emoção é elevada ao infinito. Os sentimentos são multiplicados por milhões de corações espalhados por todo o mundo. Paraenses e devotos de Nazaré em Paris, Holanda, Alemanha, Guiana Francesa, Portugal, França, Itália, Moçambique, Inglaterra, entre muitos outros países, a quilômetros de distância, acompanharam esta grande festa de fé pelo.

Depois de quase seis horas de caminhada, exatamente às 12 horas e 10 minutos, a Imagem Peregrina de Nazaré chegou à sua morada, onde ficará bem perto dos devotos pelos próximos 15 dias. O coordenador do Círio, César Neves, teve dificuldades em abrir a Berlinda para retirar a Imagem Peregrina.

Com ela, milhares de fiéis com olhares apreensivos, emocionados, mãos aos céus, ouvidos atentos às orações que também eram feitas em silêncio, com pedidos ou agradecimentos. O povo de Deus unido em uma única certeza, a renovação da fé mariana em mais um Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Uma emoção que não se explica, apenas se sente.

Fonte: Portal ORM

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais de 500 embarcações prestigiam o Círio Fluvial


Com a chegada da Imagem de Nossa Senhora de Nazaré ao trapiche de Icoaraci, a peregrinação continua com a 26ª Romaria Fluvial, pelas águas da Baía de Guajará.
Antes da terceira das 11 romarias da quadra nazarena, fiéis que aguardavam a chegada da berlinda conduzida na Romaria Rodoviária, participaram de uma missa celebrada pelo Arcebispo Emérito de Belém, Dom Vicente Zico.  

O Círio Fluvial é composto por mais de 550 embarcações de todos os tamanhos, ornamentadas em homenagem à padroeira dos paraenses. Os barcos e navios partem de vários pontos da cidade, como a Estação das Docas, e se reúnem em um só cortejo em volta da Santa. Esta procissão se destaca por alcançar o povo ribeirinho, que habita as margens da Baía.
Este ano, a Imagem é levada até a Escadinha do Cais do Porto em uma cúpula de vidro colocada em destaque no Navio Hidro–Oceanográfico, “Garnier Sampaio”, da Marinha do Brasil. O percurso é de 10 milhas náuticas, correspondentes a 18 Km e deve durar aproximadamente 2h30. O termino desta procissão está previsto para às 11h30.
A Diretoria da Festa de Nazaré e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estimam que, em 2011, a procissão fluvial reúna cerca de 50 mil pessoas participando e assistindo a passagem.
Chegando ao Cais do Porto, a Imagem da Virgem de Nazaré é recebida com Honras de Chefe de Estado por um grupamento de Cadetes da Polícia Militar, homenagem que se repete desde 1999.  Logo em seguida começa a Motoromaria, mais uma das procissões oficiais do Círio 2011.
Depois da passagem da Santa, também sairá da Escadinha o “Arrastão do Pavulagem”, um festejo não oficial, que já faz parte do calendário cultural da época, para o povo paraense.     
EDIÇÕES
O primeiro Círio Fluvial foi realizado em 1986, pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), sob responsabilidade do presidente da instituição na época, o historiador Carlos Rocque. Cerca de 30 barcom participaram desta edição. Até 2002, a Imagem seguia em uma terceira réplica da berlinda do Círio. No ano seguinte, foi substituída por uma cúpula de vidro, o que permitiu melhor visibilidade da Imagem, mas em 2009 esta cúpula foi trocada por outra moderna e mais segura. A antiga foi doada à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, por ocasião da Festa de Nazaré/Rio. (DOL, com informações oficiais da Festa de Nazaré)

Romaria Rodoviária conduz Imagem à Icoaraci


A Imagem de Nossa Senhora de Nazaré saiu às 5h30 da Igreja de Nossa Senhora das Graças, Matriz de Ananindeua, dando início à Romaria Rodoviária, a segunda oficial do Círio 2011. Uma missa, que começou às 4h deste sábado (8), antecedeu a procissão, que seguirá pela BR-316 em direção ao trapiche do Distrito de Icoaraci, num percurso de 24 km, com cerca de 2h30 de duração.
Após a Romaria de Traslado realizada ontem (7), a Imagem passou a noite em vigília na matriz de Ananindeua e hoje é conduzida em um carro aberto adaptado com uma berlinda pequena e protegido pela Guarda da Santa. No percurso a Santa passa pela BR 316 até o Entroncamento, depois adentra a Rodovia Augusto Montenegro com destino a Icoaraci, onde passam pelas ruas 8 de Setembro e Cristóvão Colombo, até o Trapiche, de onde parte a Romaria Fluvial.

Centenas de fiéis já estão espalhados ao longo da BR-316, esperando a passagem da Santa. Muitos carros enfeitados, motociclistas e ciclistas também participam da procissão, que é acompanhada pelos carros da Diretoria da Festa de Nazaré, Polícia Rodoviária Federal, Cruz Vermelha.
Segundo estimativas da Diretoria da Festa de Nazaré e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aproximadamente 200 mil pessoas devem participar e/ou assistir a procissão.
Tradicionalmente, muitas homenagens são prestadas no caminho, como a dos servidores do ao Instituto Evandro Chagas, uma das primeiras a acontecer durante passagem da Romaria pela BR-316.
HISTÓRIA
Sendo a segunda mais longa entre as 11 Romarias do Círio 2011, o cortejo rodoviário foi criado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Pará (Sindicarpa), em 1989. As duas primeiras edições saíram do Monumento da Cabanagem, no Entroncamento, mas foi só a partir de 1992 que a saída passou a ser feita da Igreja Matriz de Ananindeua. (DOL, com informações oficiais da Festa de Nazaré)

TRASLADO ABRE 1ª DAS ONZE ROMARIAS DO CÍRIO


A Região Metropolitana de Belém parou ontem para ver a imagem da santa passar. Primeiro evento do calendário das 11 romarias do Círio 2011, o traslado reuniu aproximadamente 1,1 milhão de pessoas que abandonaram seus afazeres para receber as bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré. Romaria mais longa e mais demorada do Círio, o traslado saiu da Basílica Santuário de Nazaré, em Belém, às 8h30, após a Santa Missa, e chegou à Igreja Matriz de Ananindeua às 21h, depois de passar pelo Icuí-Guajará e Marituba. Foram 55 longos quilômetros de romaria percorridos em mais de 12 horas.
Após a saída da Basílica, a atenção dos católicos foi desviada para o percurso rodoviário, que exigiu forças daqueles que o acompanharam e lágrimas de quem aguardou sua aparição. Logo na primeira parada, no Hospital Ophir Loyola, já era difícil conter a emoção. Familiares, doentes, médicos e funcionários tentavam ficar o mais perto possível da imagem, clamando por saúde, paz e atenção da padroeira, que desceu da berlinda e se deixou tocar por dezenas de mãos devotas. Muito emocionada, Socorro Fidelis foi uma das felizardas. “Queria agradecê-la por ter curado o meu pai, porque só ela cura, salva e nos dá vida”, disse após encostar delicadamente no manto.
De lá, a procissão seguiu para São Brás e só parou novamente no Colégio Souza Franco, onde foi saudada pela banda de música da escola. Sempre ao passar por outras unidades de saúde, o carro que conduzia a berlinda, que levava também o arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, o bispo auxiliar Teodoro Tavares e o diretor coordenador da Festa de Nazaré, César Neves, diminuía a velocidade para que todos pudessem louvar Nossa Senhora.
Homenagem do Grupo RBA
Mesmo com tantas homenagens, cantadas, choradas e declamadas em pequenos carros som, a romaria seguiu com agilidade e alcançou o Pórtico de Belém às 11h. No local, houve uma pausa para que a imagem percorresse a obra recém-inaugurada nas mãos do prefeito Duciomar Costa, que a entregou depois ao prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho. “É uma emoção indescritível, um momento emocionante para todos nós”, disse erguendo a imagem diante da população.

Do outro lado da BR-316 o trânsito seguia lento porque a maioria das pessoas não resistiu em assistir também à procissão. Passageiros foram para as janelas para enxergar melhor e até os motoristas deixaram rapidamente seus postos para fazer registros da Santa. “Esse aqui é o meu Círio, é a minha oportunidade de rezar tão perto dela”, disse a dona de casa Silvana Lima, que se equilibrava em uma só bicicleta com seus três filhos. Esforço ainda maior fazia o atleta Jorge Nogueira. Ao meio-dia, ele aproveitava a parada embaixo do Elevado da Mário Covas para se refrescar. E garantia, “a fé é a melhor preparação”
Imagens de Mãe e Filho num belo encontro emocionante na Cidade de Marituba

A Multidão se emociona ao tocar no Manto da Imagem da Virgem de Nazaré